quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dedique tempo à sua rosa!

Antes de qualquer coisa, quero pedir desculpas pelo longo tempo em que estive ausente do blog. Um tempo de silêncio mesmo, onde muitas coisas boas e outras nem tanto, aconteceram. Tempo necessário para perceber o quanto escrever é algo que me faz bem, me inspira e me ajuda a prosseguir. Ouvi dia desses de um amigo muito querido, que ele  gosta daquilo que escrevo. Só isso já é motivo suficiente para continuar, já que assim uno o útil ao agradável.Hoje, revendo vários rascunhos que havia feito, percebi que todos eles tinham uma ligação entre si e resolvi condensá-los.Espero que gostem.



Quando o assunto é inteligência no reino animal, nós seres humanos estamos no topo da pirâmide. Apesar de que, há controvérsias, quando pensamos no monte de bobagens que fazemos como destruir o meio ambiente, causar guerras e a violência assustadora que vemos ultimamente. Assisti a um vídeo no youtube de um polvo que após ser colocado dentro de um vidro fechado com uma tampa de rosca, consegue sair do mesmo, após alguns poucos minutos.

Quando vi o vídeo, a primeira coisa que me veio à mente foi: nossa capacidade de lidar com problemas.

Existem pessoas que ao lidar com um problema, simplesmente travam, não conseguem resolver, não conseguem sequer enxergar uma esperança de aquilo possa ser resolvido. Outras, se desesperam, metem os pés pelas mãos e acabam criando um problema maior ainda. Agora, existe aquelas que são como o polvo, diante de um obstáculo, primeiro analisam a situação, criam um plano e só depois o executam. Lógico, que com a rapidez com que tudo acontece, esse processo, acontece de forma até imperceptível. Mas essas pessoas, são aquelas para as quais a gente costuma olhar e dizer: "Puxa, como a pessoa saiu dessa?" E mais ainda, "como conseguiu superar isso de cabeça erguida?"

Hoje li uma matéria que conta a história de uma jornalista portuguesa, radicada em BH e seus desafios para conseguir a cura de um câncer de mama. Ali ela relata que os momentos de maior crescimento e aprendizado da vida dela, com certeza foram durante a busca pela cura,ou seja durante o tratamento. 

A lição que podemos tirar dessa e de tantas outras histórias de superação que ouvimos todos os dias, é que a vida é curta, tem problemas e na maioria das vezes, os mais graves nos pegam de surpresa. Então, o melhor a se fazer é enfrentá-los, assim a solução, mesmo não sendo aquela que a gente espera, vai ser mais bem aceita. E ainda, quando você encara o problema, consegue enxergar nele mesmo a solução, pois passa a conhecê-lo.Isso é inteligencia emocional: usar aquilo que aparenta ser sua derrota, como forma de superação.

Nesses momentos, a gente aprende que precisa se conhecer mais, se cuidar mais e ainda que a vida é muito curta para ser desperdiçada com ressentimentos, mágoas e outros sentimentos que só fazem mal a nós mesmos.

Tenho tentado fazer isso, me conhecer mais, a forma como reajo diante de certas situações que me causam medo, raiva, rancor e tenho percebido, que quando me policio, mesmo não gostando de algo, consigo agir de forma que não me deixo ferir por aquilo, não carrego comigo. Aconteceu ali, naquele momento, não precisa ser levado como um fardo que eu vou ter que carregar para o resto da vida.




Li em um livro da também jornalista Leila Ferreira, que tem gente que vem ao mundo de caminhão, porque carrega tudo com eles, outros vêm de bicicleta. Eu, ultimamente, tenho tentado aprender a andar de bicicleta pela vida. To tentando deixar para trás, um passado que insiste em me rodear e seguir apenas com aquilo que ficou de aprendizado. E assim encerro aqui mais esse post com uma frase que gosto muito:


Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante"Antoine de Saint-Exupéry.


Dedique tempo à sua rosa.






segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A vida é feita de possibilidades!

Sempre carrego isso comigo: A vida é feita de possibilidades! Todos os dias temos várias decisões a serem tomadas no nosso cotidiano, desde as mais simples às mais complexas.Ao acordar você escolhe que roupa vestir, olha para o tempo, observa se está frio ou calor e aí sim toma sua decisão. Logo em seguida, outra escolha a fazer? Tomar café, leite ou os dois? No trabalho, investir ou não em determinada carreira? Que rumo seguir? Parar ou prosseguir? E assim vamos percebendo que à medida que vamos fazendo nossas escolhas, vamos tecendo uma teia. São criadas conexões com pessoas que jamais imaginaríamos, são novos sentimentos, novas sensações e mais outras milhões de possibilidades. E mais ainda todas as nossas escolhas geram consequências seja imediatamente, ou seja a longo prazo. Por mais simples que uma escolha possa parecer ela trará consequências, às vezes corriqueiras e tão simples que nem as notamos. Outras vezes gera consequências sérias, que mudam o rumo da sua vida ou rumo da vida de outras pessoas. O ônibus que você perdeu e que talvez você tenha reclamado tanto, pode ter sofrido um acidente, ou foi assaltado. Quantas histórias já ouvimos assim? Quem não se lembra do 11 de setembro? Quantas foram as pessoas que relataram que saíram de casa atrasadas parar ir em direção às torres e por causa desse atraso tiveram suas vidas salvas?
Por isso, antes de tomar qualquer decisão deveríamos sempre nos lembrar disso: A vida todos os dias nos oferece milhões de possibilidades, mas o que vai fazer toda a diferença serão as nossas escolhas. Por isso escolha de forma consciente, sabendo que aquela escolha vai gerar consequências, ora boas, ora más. A escolha é sua e as consequências, também!




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um novo olhar, uma nova perspectiva

Sei que você está aí perdido em algum lugar, tentando se encontrar...Às vezes paro e me pergunto quando é que a gente começa a ser perder ? Em que momento deixamos de ser nós mesmos? E aí percebi que toda vez que abrimos mão de fazer aquilo que achamos certo, para fazer algo só para agradar alguém, nos perdemos. Toda vez que agimos somente para nos adaptar aos padrões que a sociedade nos impõe, nos perdemos. E assim, aos poucos, vamos deixando ao longo do caminho, pedacinhos de nós. Vamos perdendo a nossa essência. E de repente, vem o  medo de olhar para o espelho e não mais nos reconhecer. Dizem que decepção não mata, ensina a viver. Será? Na verdade cheguei à conclusão, de que com tantas decepções que sofremos, a tendência é nos proteger, por uma questão de sobrevivência. E o que fazemos? Criamos muros ao nosso redor. Só que à medida que criamos esses muros cada vez mais resistentes, também vamos nos afastando cada vez mais das pessoas. Temos mais dificuldade para nos relacionar e assim vamos deixando de viver, vivendo.



A vida é um quebra-cabeças, a gente de repente, acha algumas peças que se encaixam mesmo quando pensamos que elas já estivessem perdidas. Agora por exemplo. conversando com um amigo pelo bate-papo, Flávio Cristiano,que não vejo há muito tempo, lembrei de uma de suas reflexões essa semana no Facebook sobre o passado e com sua autorização estou aqui publicando: 

"Há quem diga que as experiências ruins também nos ensinam muito. Concordo. Dizem que, quem vive de passado é museu. Discordo. Podemos sim olhar para o passado e extrair dele força, brio, aprendizado. Podemos e devemos olhar para o passado, pois é nele que estão as pedras que formaram os alicerces nos quais estão firmadas as construções de nossas vidas." ( Flávio Cristiano Moura Vendramini)

Quando li isso em seu mural do Facebook no dia 22, fiquei inquieta pensando nisso. Isso me incomodou de tal forma que estou falando sobre isso agora.  
Esse é o "x" da questão. Olhar para o passado sim e extrair dele, só aquilo que for bom, aquilo que servir de aprendizado e mais ainda. Aprender com as decepções sim. Tentar não cometer os mesmos erros, mas se arriscar, tentar reinventar o jeito de viver. Fazer as coisas de maneira diferente. Agir de acordo com seus princípios, com sua consciência, tomando o devido cuidado para não se afastar de quem você é. Somos donos de uma personalidade incrível e somos responsáveis por ela. Devemos preservá-la, caso contrário, deixaremos cada vez mais de ser nós mesmos.




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Retorno

Amigos queridos, após um longo período sem escrever no blog, aqui estou novamente. Primeiramente, para me desculpar pela ausência. Acreditem, minha vida esteve de pernas pro ar. Minha mãe esteve hospitalizada e foram tantos problemas que não vi o ano de 2012 terminar e 2013 começar. Mas, enfim é hora de recomeçar. Tá na hora de reinventar o jeito de viver, fazer muitas adaptações no dia a dia e mudar tudo que for necessário.Acredito que tudo que acontece na nossa vida tem um " pra que", pois tudo é para nosso aprendizado. Aprendi muito nesse período e agora estou de volta, com muita esperança de que tudo vai se acertar e que 2013 será um ano de muitas vitórias.

Durante o período que minha mãe esteve hospitalizada, que foi o período de festas de fim de ano, uma das frases que mais ouvi foi: "Puxa! É Natal e vocês estão no hospital!" ou " É Réveillon e vocês estão em um hospital"! E por incrível que pareça não me deixei abater por isso, porque naquele momento entendi que nossa vida é atemporal. Veja se entende o que quero dizer. A vida tá aí para ser vivida. Ela não espera você organizar tudo que precisa, colocar tudo em ordem para só então te propor novos desafios. Não! Os desafios e os problemas surgem do nada e quando menos se espera te surpreendem. Doenças não esperam o Natal, o Réveillon ou seu aniversário passar para chegar.Assim, como também notícias boas, às vezes surgem em meio ao caos total para te fazer respirar um pouco mais aliviado, dar um sorriso quem sabe, trazer alívio e esperança...
Aquele momento ruim pelo qual passei seria necessário para eu aprender algo com aquilo. Ou eu passava aquele momento da melhor maneira possível, acreditando que tudo era para meu crescimento e aprendizado, ou então iria ficar lamentando e chorando e aí sim, criando mais um problema.
Superei junto com minha família e meus amigos que me deram total apoio naquele momento e agora é bola pra frente.
 A gente tem que parar de se importar muito com essa coisa de datas e viver a vida intensamente, como disse algum poeta por aí, "como se fosse o último dia".Faço questão que estejam ao meu lado e na minha caminhada pessoas que me queiram bem, que queiram estar comigo, que façam questão da minha amizade, que se importem comigo.Gente que olha a vida com bons olhos e tem fé que as coisas sempre podem melhorar. À forma como as pessoas se tratam e se comunicam, dá-se o nome de relacionamento. E relacionamento é troca, é uma via de mão de dupla. É necessário você dar algo, para ter algo em troca. É como você plantar para colher depois. Então que  possamos plantar muitos sentimentos bons em nossos relacionamentos para que possamos colher bons frutos no nosso futuro.




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sentimento bom é sentimento correspondido


Ontem, a caminho de casa, a chuva caindo e meu pensamento vagando...Idéias surgiram. Me lembrei desse texto: 
"Se me perguntarem qual o sentimento considero o mais bonito ou mais importante, vou abrir um sorriso e dizer: O correspondido!" (Martha Medeiros).
Não sei se o texto realmente é da Martha Medeiros, mas enfim, essa não é a questão. A questão é: Sentimento correspondido. Vamos começar pelo sentimento entre homem e mulher.Quando a gente está realmente envolvido com alguém é tão difícil ter essa percepção se você está sendo correspondido ou não. Parece que às vezes, você fica até meio cego.Estar junto não significa que você está sendo correspondido.  Você corre atrás, faz tudo pra agradar o outro. Carrega o relacionamento nas costas, para que tudo pareça bem. Engole tanto sapo que seu estômago mais parece um brejo,enquanto o outro ( o que você pensa corresponder) tá lá tranquilo...Não abre mão de quase nada, não se esforça para te agradar,porque pensa que essa parte compete a você, já que você é o "mais interessado" para que tudo dê certo. Fala coisas que te magoam e quase nunca se desculpa por isso, porque sabe que você vai voltar e ainda vai pedir desculpas por ter provocado toda essa "situação". E você se iludindo muitas vezes com " migalhas dormidas do pão, com raspas e restos " de alguém que não corresponde o que você sente. Preciso aqui fazer um comentário em relação ao trecho anterior que é parte da música "Maior abandonado" do Cazuza que definitivamente se formos parar para analisar, a letra é um hino dos desesperados. O outro te atira as migalhas porque sabe que você vai estar lá para pegá-las.Talvez o outro nem faça isso por má fé, faz por comodismo, porque é bom ter ali por perto alguém com o qual pode sempre contar.Contar com toda aquela dedicação, respeito, afeto, atenção. E talvez você mesmo tenha delegado a essa pessoa poderes para agir assim, quando se contentou com as tais primeiras migalhas que lhe foram jogadas lá quando tudo começou.
Talvez você esteja pensando: Quanta falta de esperança, quanta amargura. Mas não é. São algumas constatações às quais cheguei, após um longo período. Um tempo que foi necessário para cicatrizar algumas feridas. E hoje o que restou foram sim algumas cicatrizes, para as quais eu olho e já não sinto mais dor. Quando olho para elas, sinto que valeu muito a pena tudo que passei, porque foi para meu crescimento. 
E para finalizar, esse poema abaixo tem sua autoria atribuída a Carlos Drummond de Andrade, mas não acredito que seja,apenas a última frase sei que é dele.Mesmo assim, resolvi postá-lo porque ele me fez refletir e me inspirou para escrever essas singelas linhas.

Reverência ao Destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.



Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata. :(
Destino

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Tarde chuvosa em BH...Sai pra almoçar com um amigo muito querido. Pessoa muito especial, inteligente, divertido, que sempre me faz rir mesmo quando não quero ou não posso...E essa é uma homenagem a ele que tava muito nostálgico hoje. Como prometido amigo tá aí...Música muito linda para se ouvir num desses dias assim chuvosos, perfeitos para se ter boas recordações.

Medo da Chuva


Raul Seixas

É pena que você pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao seu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas
No mesmo lugar
Eu não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem aquilo
Que o padre falou
Porque quando eu jurei meu amor
Eu traí a mim mesmo, hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez...
Uma vez
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Sonham sozinhas no mesmo lugar.




sábado, 3 de novembro de 2012

Confiança, valores e outros mais...


Quando se descobre algumas verdades, todo o resto passa a ser mentira. Confiar nas pessoas é uma tarefa muito árdua nos últimos tempos. Mas sei que ainda existem pessoas que merecem a minha confiança. Procuro sempre confiar nas pessoas, mesmo sabendo que elas pensam que sou ingênua e que é muito fácil me enganar. Sempre digo que se alguém trai a minha confiança, não é ruim pra mim e sim para a pessoa. Porque aos olhos humanos, quem trapaceia, quem engana é o mais esperto. Mas, a melhor sensação do mundo é estar em paz comigo e poder deitar a cabeça no travesseiro sabendo que tenho buscado cultivar sentimentos bons. E acho que a busca é que vale a pena. Não sou perfeita, cometo erros, tenho sentimentos ruins sim, não sou "santinha" como dizem por aí, mas procuro a cada dia fazer e ser o meu melhor para aqueles que convivem comigo. Por isso quando sei que falaram mal de mim pelas costas, ou agiram de má fé comigo, tento ser superior, passar por cima da falsidade e da afronta a mim dedicadas e seguir em frente. Estou disposta a mudar sim, desde que essas mudanças não  afetem meus princípios e meus valores.